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Acesso vascular para hemodiálise
A insuficiência renal crônica (IRC) é causa de grande morbidade e queda na qualidade de vida. A maioria dos pacientes com IRC é submetida à hemodiálise. No Brasil, 89,6% dos pacientes dialíticos fazem seu tratamento por meio dessa modalidade terapêutica. Isso exige que esses pacientes tenham um acesso vascular.
Existem dois tipos de acesso
Temporários
Os cateteres são utilizados quando os pacientes necessitam da diálise em caráter de urgência, ou seja, quando o paciente chega a um serviço e está com uma alta taxa de ureia e outros elementos que precisam ser retirados do sangue com urgência.
Permanente
São construídas as fístulas arteriovenosas, cirurgia de pequeno porte, extremamente delicada, geralmente realizada com anestesia local. Nesta cirurgia, uma veia superficial é suturada em uma artéria. Com essa ligação, o sangue arterial que tem alta pressão, vai para as veias superficiais aumentando o tamanho e o volume do sangue, que promove um fluxo sanguíneo suficiente para que a hemodiálise possa ocorrer.
Após a cirurgia, ocorre um período denominado maturação, tempo necessário para que a veia superficial "engrosse" e fique pronta para ser puncionada. Esse período, dependendo da localização da construção da fístula, pode variar entre 3 a 6 semanas, o que não permite realizar sessões de hemodiálise tão logo.