Engana-se quem pensa que a trombose é uma condição exclusiva das pernas. A trombose venosa cerebral, ou TVC, é um fenômeno causado pela obstrução das veias cerebrais. Apesar do sistema venoso possuir cerca de 70% do volume sanguíneo cerebral total, a incidência de TVC ainda é muito menor comparada a casos de AVC, acidente vascular cerebral, onde a obstrução ocorre nas artérias.
Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre como tratar a trombose venosa cerebral, seus sintomas, fatores de risco e diagnóstico da condição.
A trombose nada mais é do que uma condição causada quando um coágulo sanguíneo bloqueia inteira ou parcialmente um vaso sanguíneo, prejudicando assim o fluxo normal do sangue para o resto do corpo.
Geralmente, essa condição é associada aos membros inferiores, mais precisamente nas pernas. No entanto, um coágulo pode ser formado em qualquer área do corpo, incluindo no cérebro.
A trombose venosa cerebral é uma condição rara que pode ser mais prevalente em pacientes do sexo feminino com idade inferior aos 40 anos. Pode-se dizer que em 85% dos casos dessa condição, o paciente apresenta ao menos um fator de risco.
Existem dois grupos de fatores que podem elevar as chances de uma pessoa desenvolver quadros de trombose venosa cerebral, sendo eles os transitórios e os duradouros. A seguir, entenda mais sobre cada um deles.
Chamamos de fatores transitórios aqueles que se instalam por um certo período de tempo e podem ser tratados e revertidos. Os principais fatores de risco transitórios são:
Podemos dizer que os fatores duradouros são aqueles que não se revertem facilmente, ou seja, acompanham o paciente por toda, ou grande parte, da sua vida em forma de doença crônicas, incuráveis, de longa duração ou difícil controle, como por exemplo:
Os sintomas de uma trombose venosa cerebral podem variar de acordo com a idade e sexo do paciente, bem como o local onde o coágulo se encontra, número de veias ocluidas e a presença – ou não – de lesões no tecido cerebral.
Alguns dos sintomas mais comuns são dores de cabeça, quadros convulsivos e alterações neurológicas como fraqueza muscular,alterações na fala e visão e até mesmo a perda da coordenação e equilíbrio.
Com a suspeita clínica baseada nos sintomas e histórico médico do paciente, o médico responsável poderá solicitar uma bateria de exames como tomografia, coleta de líquor e sangue que poderão ajudar a encontrar uma causa para a trombose.
Com o diagnóstico em mãos, será muito mais fácil definir o meio de tratamento que deverá ser seguido, uma vez que além de tratar a trombose, requer que se trate também sua causa.
Baseado primordialmente na ação anticoagulante, o tratamento da trombose auxilia na prevenção de novos coágulos e tenta a recanalização dos vasos. A prescrição de dosagem e período de administração deverá ser passado por seu médico e obedecido à risca. Para saber mais sobre a TVC, agende uma consulta com seu angiologista de confiança.