Dermatite de Estase Venosa. Pessoas que possuem quadros de insuficiência venosa crônica podem apresentar o desenvolvimento da dermatite de estase. A condição afeta principalmente pacientes que estejam na meia-idade ou sejam idosos.
Para conhecer melhor essa condição, seus sintomas, fatores de risco e meios de tratamento, não deixe de continuar a leitura deste artigo.
Conhecida como dermatite gravitacional, eczema de estase, eczema varicoso ou eczema venoso, a dermatite de estase nada mais é do que uma lesão do tipo inflamatórias que ocorre na pele das pernas, tornozelos e pés quando o paciente apresenta quadros de má circulação sanguínea.
Por ser uma condição que ocorre devido ao envelhecimento das veias ela acomete pacientes acima da meia idade, sendo que 5% dos casos ocorrem em pacientes com mais de 65 anos.
A IVC, sigla para insuficiência venosa crônica ou simplesmente má circulação sanguínea, nada mais é do que uma condição vascular caracterizada pela incapacidade em manter o equilíbrio no fluxo sanguíneo que chega aos membros inferiores e seu retorno ao coração.
Nosso organismo é composto por diversas veias e artérias. Na região das pernas, por exemplo, essas veias possuem algumas válvulas que abrem e fecham de acordo com o direcionamento do fluxo de sangue para as veias mais profundas, onde os músculos localizados na panturrilha fazem o bombeamento para que o mesmo volte ao coração.
Existem alguns sintomas de dermatite de estase que podem ser facilmente identificados na altura dos tornozelos com ajuda de um médico especialista em sistema vascular, sendo eles:
O diagnóstico de uma dermatite de estase é realizado por um médico angiologista especialista e deve ser feito o mais rápido possível para evitar possíveis complicações. O processo envolve exames físicos, histórico familiar e de saúde geral do paciente. Além disso, exames de imagem como a ultrassonografia podem ser necessários para avaliar as condições das veias e quaisquer obstruções de fluxo sanguíneo.
Quando constatada a condição, o primeiro passo para tratá-la é melhorar a circulação sanguínea na região afetada a fim de restaurar seu fluxo normal e diminuir o acúmulo de sangue nas pernas. Nessa etapa, seu médico pode indicar o uso de meias de compressão, compressas úmidas, antibióticos orais e pomadas para alívio da dor.
Quando o quadro é considerado mais grave e tem a presença de úlceras, feridas abertas de difícil cicatrização, o médico responsável pelo caso pode indicar o uso de curativos especiais para absorver a umidade e ajudar na cicatrização das feridas. Outra sugestão pode ser o enxerto de pele, procedimento que envolve a colocação de uma nova pele na ferida para que a mesma se cicatrize com mais facilidade.
A mudança de alguns hábitos de vida podem ajudar a controlar e prevenir a condição, exercitar-se regularmente, usar roupas confortáveis e que não apertem os membros, cuidar da sua pele mantendo-a hidratada e não passar muito tempo na mesma posição, seja em pé ou sentado. Em alguns casos, será necessário realizar procedimentos cirúrgicos para melhorar a circulação.
Para mais informações sobre a dermatite de estase, seus sintomas e tratamento, busque ajuda de um médico angiologista.